A derrota por 2 a 0 para o Grêmio, na última sexta-feira, na Arena, foi a terceira consecutiva do Aimoré no Campeonato Gaúcho. No entanto, para o técnico Gilson Maciel, nem tudo está errado. Em sua entrevista coletiva após o jogo, ele explicou qual foi a estratégia para partida a partir das entradas de Isaias, Wesley e Erico Jr. no time titular.
"Nós sabíamos que eles iriam fazer uma marcação alta, e tentamos com esses jogadores rápidos explorar os espaços deixados. Tanto que tivemos uma jogada com o Neto, na roubada de bola, em que o Isaias deu o passe. Montamos uma linha de 5 para que a bola não entrasse por dentro, mas aí tem a qualidade dos jogadores do Grêmio", argumentou Gilson. O técnico aimoresista lamentou especialmente a "quebra da linha" no lance que originou o primeiro gol do Grêmio, em pênalti cometido por Ricardo Thalheimer.
Na segunda etapa, o Aimoré teve pelo menos três oportunidades de marcar, mas esbarrou no goleiro Breno. "Em função de estarmos com o resultado contra, procuramos adiantar um pouco mais, colocando o Isaias mais próximo do Neto. Corremos riscos, mas tivemos chances de empatar o jogo, tanto que o goleiro do Grêmio saiu como o melhor em campo", avaliou Gilson.
Com a sequência negativa, o técnico aimoresista chega pressionado para o jogo da próxima quarta-feira, contra o Pelotas, fora de casa. Mas ele procura se manter alheio a isso. "Quando começamos um trabalho, sempre estamos na corda bamba, de acreditar na convicção. Futebol é muito resultado. Essa pergunta não tem que ser feita para mim, tem que ser feita para quem me analisa, para os diretores. Sei o que estou fazendo, sei da minha capacidade. Não podemos entrar em loucura", destacou Gilson.
Foto: Fernando Campos/CE Aimoré