Em uma decisão muito contestada pela torcida, o Aimoré não renovou com Régis para temporada de 2022. Comunicado na quarta-feira, o volante de 31 anos já acertou seu retorno para o São Luiz. Em entrevista exclusiva à Rádio Índio Capilé, ele lamentou a saída do Índio, onde estava desde 2019, e contou bastidores da reunião com a direção.

"Conversei com o Lucas, ele falou que foi uma decisão difícil, por isso a demora, não eram todos que não queriam minha renovação. Fico triste porque tinha um carinho muito grande pelo clube, pela cidade, mas vida que segue", comenta Régis. Antes de definir sua situação com o Aimoré, o volante já tinha propostas de outros clubes do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, mas tinha o Índio Capilé como prioridade.

"Minha preferência era o Aimoré, pela cidade, por tudo que passei por aqui, pela identificação com o clube. Mas a gente entende porque são escolhas. Às vezes querem montar um time em um padrão que eu não me encaixo, um time que joga de outra forma", explica. Régis acredita que o técnico Rafael Lacerda pode ter tido grande influência na decisão pela não renovação, e conta um bastidor contraditório.

"Ele pode ter esse peso. Respeito muito o Lacerda, ele sempre nos tratou muito bem. Ele pode ter optado pelas contratações quando eu não estava jogando. Porque ele teve uma conversa comigo e falou 'cara, pelo que você está fazendo você pode bater em uma Série B ou C fácil.' Ele provavelmente já tinha contratado algumas peças, e aí tem a questão de não querer ultrapassar o teto para não ter dívidas", imagina o volante. Para a posição, o Aimoré já anunciou a contratação de Carlos Alberto, ex-Caxias, e pelo que apurou a Rádio Índio Capilé, Fidelis, ex-Ypiranga, foi tentado, mas acertou com o ASA/AL.

A entrevista completa com Régis vai ao ar nesta sexta-feira, a partir das 19h, no Flechada Direta. Além desse material, o programa contará com uma grande retrospectiva do ano de 2021 do Índio.

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