A derrota por 2 a 1 para o São Luiz, em Ijuí, que marcou a eliminação do Aimoré na Copa FGF 2022, também representou a última partida do presidente Werner Carvalho no comando do clube. Conforme o estatuto, depois deste jogo, o mandatário tem até 30 dias para convocar as eleições que definirão a gestão para o biênio 2023/2024. E Werner, que assumiu a presidência em setembro de 2021, depois da renúncia de Ronaldo Vieira, garantiu que não tentará reeleição.
"A única certeza que tenho é que não tenho condições físicas, emocionais e principalmente financeiras de encarar mais dois anos à frente do Aimoré. Vou ficar muito feliz se aparecerem candidatos ao cargo. Acho que todos que já passaram e os que ainda passarão como presidente do Aimoré merecem toda minha confiança e principalmente meu respeito e admiração, porque não é fácil", confidenciou Werner em entrevista à Rádio Índio Capilé logo depois da partida no 19 de Outubro, em Ijuí.
Questionado sobre qual será seu papel no clube a partir do ano que vem, Werner garantiu que não atuará com a mesma dedicação dos últimos anos, embora não vá se afastar totalmente. "Neste momento a ideia é dar um tempo. Jamais se afastar do Aimoré, porque o Aimoré está no meu coração, na minha alma, e eu não consigo me afastar de vez. Mas eu preciso dar um tempo. Eu me afastei muito da minha família, deixei de trabalhar muitas vezes. Sempre digo que estou em plena atividade profissional ainda, e isso tem um preço. E esse preço eu paguei, paguei caro", desabafou.
Conforme apurou a Rádio Índio Capilé, nos últimos meses alguns nomes foram sondados pela situação, mas nenhum apresentou convicção para assumir o Aimoré neste momento. Fato é que as próximas semanas semanas serão cruciais para o futuro do clube, ao passo em que o departamento de futebol, que é contratado e formado por Lucas Kunrath e Enrico Zanetti, trabalha na montagem do elenco para o Gauchão 2023.
Foto: Reprodução/CE Aimoré
Deixe seu Comentário
Não teríamos como transformar o Aimoré em clube/empresa? Conseguir uma parceria com capacidade financeira de investir nessa área?
Não teríamos como transformar o Aimoré em clube/empresa? Conseguir uma parceria com capacidade financeira de investir nessa área?